Bahia terá radares meteorológicos

A Bahia vai ter radares para ajudar na coleta de informações técnicas sobre o clima. O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloízio Mercadante, durante uma reunião no inicio do mês com a presidente Dilma Rousseff. “Os novos radares vão se somar aos 23 já existentes”, disse Mercadante. Segundo o ministro, o governo vai comprar 1,5 mil radares automáticos pluviométricos. A estimativa de custo desse equipamento supera R$ 4 bilhões.

O subsecretário da Defesa Civil de Salvador (Codesal) Osny Bomfim, recebeu a notícia com otimismo e alegria. “Vamos ter melhores perspectivas. Já estamos realizando inúmeras atividades para minimizar os estragos com a chuva, como os simulados, mas os radares são fundamentais para o sucesso do nosso trabalho e segurança dos cidadãos”, destacou Bomfim.

Conforme o subsecretário, com os radares, existe uma segurança maior, principalmente para quem mora em áreas de risco. “Pois, a partir daí podemos acompanhar todas as informações, como a incidência de forte chuva com mais precisão e rapidez, o que para nós é fundamental, já que trabalhamos com a proteção civil”, disse.

Ele lembrou ainda da visita à sede da Defesa Civil do Rio de Janeiro e a Fundação GEO-RIO, em junho de 2010. Naquela ocasião, a preocupação e a vontade de implantar tecnologias mais precisas na capital baiana já existiam, quando os representantes das defesas civis e da Fundação GEO-RIO conversaram sobre a atuação dos órgãos e principalmente sobre as inovações que contribuem com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

“Entre elas sobre o funcionamento dos radares, o que aconteceu na Fundação Geio-Rio. Quando pudemos conhecer de perto o funcionamento do sistema que já tem uma formação há bastante tempo”, explicou Bomfim. A Fundação possui 32 pluviométricos distribuídos pela capital fluminense e possui um banco de dados que ajuda na rápida tomada de decisões.

“Por isso recebei a notícia dos radares em nosso estado com muita satisfação. Sabemos que isso vai contribuir e muito numa melhor qualidade de vida não apenas dos soteropolitanos, mas de todos os baianos”, acrescentou Bomfim.

O subsecretário destacou ainda que a proteção civil depende da colaboração de toda a sociedade. “A defesa civil somos todos nós e a cada dia que passa com estas mudanças climáticas tão severas, com os fenômenos da chuva e seca mais intensos nos preocupamos muito, por isso precisamos estar atentos das todas as novidades que vem a beneficiar os cidadãos, principalmente aqueles que moram em áreas de risco”, concluiu o subsecretário.