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Em Feira de Santana, mulheres marcham contra a violência e a favor da autonomia feminina

Mulheres ocupam ruas de Feira de Santana e marcam lutas históricas.
Mulheres ocupam ruas de Feira de Santana e marcam lutas históricas.


Com o lema “Queremos direitos, não flores”, o grupo chamou à atenção de quem assistiu ao desfile para a necessidade de luta pela garantia de direitos para as mulheres.
Sob a coordenação do Coletivo de Mulheres, do Movimento Levante Popular da Juventude e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais dezenas de mulheres marcharam por importantes vias do comércio de Feira de Santana na manhã desta sexta-feira (08/03/2013).  Com o lema “Queremos direitos, não flores”, o grupo chamou à atenção de quem assistiu ao desfile para a necessidade de luta pela garantia de direitos para as mulheres.
“O 8 de março representa as conquistas que tivemos ao longo de séculos de batalha contra a dominação imposta sobre nossos corpos, mentes e corações, pelo patriarcado e pela exploração capitalista. E avisamos que não pararemos por aqui. O movimento social, sindical e feminista de Feira vive e seguirá se mobilizando e tomando as ruas para lutar por um projeto feminista e popular”, trecho impresso no panfleto distribuído pelos participantes do movimento durante a marcha.
Mulheres buscam consolidar e ampliar direitos civis.Mulheres buscam consolidar e ampliar direitos civis.
Ao final do percurso, o grupo parou em frente ao Paço Municipal chamando o prefeito José Ronaldo para entregar-lhe “as reivindicações que não podem mais esperar, que exigem uma resposta imediata do poder público municipal”, de acordo com o que estava escrito no panfleto. Um grupo representado os manifestantes foi recebido pelo prefeito.
Ainda de acordo com o panfleto, as reivindicações dos manifestantes ao governo municipal são: “a imediata reabertura do Centro de Referência Maria Quitéria e a implementação da Casa Abrigo; a construção de 27 creches públicas em Feira de Santana; maiores investimento e iniciativa do poder público municipal para fomento à economia solidária e à agricultura familiar através de um espaço permanente de comercialização; a criação e pronto funcionamento da Secretaria Municipal de políticas Públicas para as Mulheres e reativação do Conselho Municipal de Mulheres”.
O Movimento de Luta nos Bairros (MLB), Movimento Negro Unificado (MNU), Movimento Olga Benário, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Químicos, Associação Municipal de Estudantes Secundaristas (AMES), APLB, Consulta Popular, CUT Bahia, Diretório Acadêmico da UEFS, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e o Movimento de Mulheres em Defesa da Cidadania também assinaram a pauta de reivindicações.
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